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Você tem medo de quê? O medo é um dos sentimentos que permitiram à espécie humana multiplicar-se e permanecer na Terra. Graças a ele, nossos ancestrais escaparam de ataques de animais ferozes e de outras ameaças naturais. Por motivos ainda não esclarecidos totalmente pela ciência, algumas pessoas desenvolvem o medo patológico. As condições de vida do mundo moderno favorecem o permanente estado de alerta do organismo.

Dificuldades financeiras, desemprego, conflitos familiares, desencontros amorosos, incertezas profissionais. São experiências comuns à maioria das pessoas que vivenciam direta ou indiretamente os atropelos do dia-a-dia. Estas experiências podem nos fortalecer, nos tornar mais audaciosos e confiantes. Para algumas pessoas, as mesmas experiências geram muito estresse e desencadeiam o medo que podem paralisar ou dificultar sua vida.

Você tem medo de quê?

Sem pretensão de esgotar o assunto, vejamos alguns dos medos mais freqüentes:

Medo indefinido: especialmente do desconhecido, que surge em forma de pressentimentos negativos, pesadelos, superstições que geram uma constante ansiedade e insegurança. Geralmente, estes medos ocorrem em pessoas mais sensíveis e que sentiram sua vida em perigo durante a gestação, no parto ou na primeira infância. Se sentem abandonadas, rejeitadas, inadequadas. A terapia ajuda a ampliar a confiança em si mesmo e sentir-se mais forte para lidar com os desafios e o desconhecido. Elaborar os sentimentos de rejeição e inadequadação.

Medo da rejeição: a pessoa apresenta muita dificuldade em lidar com críticas, feedbacks e a opinião do outro. Sente-se hostilizada, tem medo das pessoas a rejeitarem por não ser perfeita. Em conseqüência disso, isola-se e reage diante do mundo de maneira desconfiada e hostil. Precisa se desidentificar do padrão de desconfiança e assumir uma postura mais positiva diante da vida e das pessoas. Dissolver o perfeccionismo e alimentar a espontaneidade.

Medo do fracasso: geralmente acompanhado de desconfiança em relação à sua capacidade, autocensura e baixa auto-estima. Este comportamento pode ser uma conseqüência de excesso de expectativas dos pais quando criança. Tem medo de se expressar; desiste fácil; adia as realizações; não acredita nos bons resultados. Constantemente se auto-sabota criando planos mirabolantes, inalcançáveis. Importante investir na expressão criativa, espontaneidade e aprender a confiar em sua capacidade. Aprender a lidar com as frustrações.a302

Medo dos desafios comuns: dirigir, negociar salário, cuidar de sua conta bancária, resolver problemas do cotidiano. Geralmente estão acompanhados de timidez e retração social. Pode ser resultado de uma infância com excesso de proteção, proibições ou muito fechada, com pouco contato com a “realidade”.

Medo de se expor: medo do contato íntimo, de não ser amada, de não ser perfeita para o outro. Costuma ter vergonha de si mesmo. Esconde-se como uma forma de proteção. Trabalhar a auto-aceitação.

Medo de perder o controle: geralmente, são pessoas excessivamente contidas, que não expressam suas emoções. São como uma panela de pressão e sentem-se no limite da explosão. Importante aprender a lidar com sua sombra, com suas emoções e expressá-las de forma saudável.

Medo de crescer: de tornar-se adulto e responsabilizar-se por sua vida. Provavelmente, foram crianças superprotegidas e dependentes. Aprender a fazer escolhas conscientes e cuidar de si mesmo e de seus interesses.

Além dos medos acima citados, vemos com freqüência o medo da morte, o medo de perdas materiais, medo do convívio social.

Quando buscar ajuda? A partir do momento que o medo interfere no desempenho do cotidiano e impede a pessoa de se relacionar.

Na opinião do médico Paulo Bertolucci, do Setor de Neurologia do Comportamento da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, essa emoção merece tratamento quando impede a execução de atividades do dia-a-dia e causa sofrimento. “O indivíduo não pode ser governado pelos seus medos”, diz ele. “Quando vira refém, deve procurar ajuda depressa”.

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