A autoestima é representada pela avaliação que você faz sobre você mesmo e o quanto essa avaliação é positiva, negativa ou indiferente.
E está associada também à capacidade da pessoa acreditar que é capaz, que pode ser feliz, que consegue interagir e integrar-se na sociedade e que é uma pessoa digna e confiante.
O nível de autoestima pode oscilar quando passamos por alguma adversidade. Desde uma briga conjugal, o término de um relacionamento, a morte de um ente querido, as perdas materiais, etc.
Determinados eventos podem ser traumáticos para uma pessoa a ponto de impossibilitá-la de seguir sua vida, e para outra esse processo é difícil, mas é elaborado, o possibilitando a continuar a seguir em frente.
Uma das razões para que um mesmo evento gere consequências diferentes a determinadas pessoas está no quanto cada um acredita na sua capacidade de superar os efeitos nocivos das adversidades, inclusive saindo dessas situações fortalecidas ou até mesmo transformadas.
O apoio e o incentivo de familiares e amigos, o suporte religioso/espiritual e atividades em grupo de autoestima, podem ajudá-lo a fortalecer e resgatar o bom nível da autoestima.
Aprender e crescer a partir das experiências positivas e negativas de vida e desenvolver a capacidade de lidar com adversidades severas são aspectos importantes a serem trabalhados em terapia.
Na Psicossíntese, antes de vermos os aspectos de risco e que devem ser melhorados, identificamos quais são as qualidades e aspectos a serem enfatizados para a valorização do que já existe e que podem te auxiliar na mudança das situações atuais.
Eu posso falar e escrever sobre coisas que me assustam ou inquietam, para organizar meus pensamentos e sentimentos.
Eu posso procurar a maneira de resolver, superar, minimizar ou lidar melhor com os problemas.
Eu posso controlar-me e não ceder ao impulso e ansiedade, que podem gerar arrependimentos e outros problemas.
Eu posso esperar o momento mais favorável para falar e esclarecer.
Eu posso encontrar alguém que me ajude quando necessito.
Eu estou disposto a me responsabilizar por meus atos, pensamentos, sentimentos, palavras e escolhas.
Eu estou confiante de que tudo sairá bem.
Eu sou uma pessoa pela qual os outros sentem apreço e carinho.
Eu sou feliz quando faço algo bom para os outros e lhes demonstro meu afeto.
Eu sou respeitoso comigo e com o próximo.
Eu escolho a paz.
Eu escolho a calma.
A metáfora que melhor explica o processo de poder interior é o da ostra: para proteger-se do grão de areia que a fere, envolve de nácar o intruso, arredondando as asperezas, dando origem a uma pérola, uma bela joia preciosa.
Assim ocorre com o indivíduo: quando se defronta com uma situação adversa, ao tomar atitudes resilientes, sai da situação mais fortalecido e melhor do que era antes.
Meditação
Abraço fraterno!